06 de Outubro de 2008
A abertura do primeiro dia da Semana de História 2008 foi por conta do pessoal do CAHClio, dando boas vindas a todos e emocionados, agradeceram as pessoas que de alguma forma contribuiram para que a Semana se realizasse.
Em seguida, a primeira Comunicação Livre teve como tema a estréia do site www.historianos.art.br. Com a participação da platéia, ao som de guitarra, berros e berimbau, a sala escura e alguns flashs, [HistorianoS] buscaram transmitir o que virá a ser a história do nosso futuro. Agradecemos a todos que nos ajudaram. E por favor, entrem para essa história conosco!
Logo, Carlos Roberto Pereira, vulgo "Batata" entra em cena, falando de seu tema de TCC, o Integralismo em Blumenau.
O terceiro é Anderson, que trouxe a Arqueologia em Santa Catarina como seu tema.
O terceiro é Anderson, que trouxe a Arqueologia em Santa Catarina como seu tema.
Um intervalo preparado pelo CAHClio com um delicioso cachorro-quente, ou vários....e:
Para palestrar sobre a "Historiografia em SC' assume o centro das atenções, o Professor Doutor Luís Felipe Falcão. O Professor aborda sobre a Memória, História e Cidades. As desacomodações entre memória e história, o problema da memória. Também fala sobre as recentes transformações urbanas, e suas três principais características: A mercantilização da vida, o indivudualismo e o excesso de informações. Discursa sobre a memória das pessoas comuns sobre a cidade de alguns anos atrás e a de hoje. Destaca a importância de se trabalhar a História do Tempo Presente, e essa questão é retomada quando é aberto o debate e o Professor Doutor José Roberto Severino pede uma extensão da fala sobre a História do Tempo Presente.
Então, Falcão conta a história do termo, cita algumas pessoas que enquanto cronistas ou colunistas sociais vêm desempenhando um papel na "narrativa de si" (Construção do texto ficcional, não científico, mas que usa da memória para escrever) para que possamos saber como eram as cidades, a partir de suas lembranças. Batata pergunta sobre os jornalistas enquanto historiadores. A resposta é surpreendente, pois Falcão tem Jornalismo como sua primeira formação. Eis que aponta a atual formação jornalística como mero aprendizado técnico, onde os livros são coleções de relatos engraçados sobre determinados assuntos, regitrando muito mal a história. Por outro lado, chama a atenção pela dificuldade dos historiadores ao escreverem para que as pessoas comuns possam se interessar e não tornar "chato" o então, objeto de estudo. Falcão responde às questões da aluna de Ciências Sociais, sobre a Escola dos Annales, a morte, as diferentes atitudes diante da morte. Ao final, volta a falar de cidades, em resposta ao Professor Ricardo sobre as temporalidades distintas dentro da cidade.
Então, Falcão conta a história do termo, cita algumas pessoas que enquanto cronistas ou colunistas sociais vêm desempenhando um papel na "narrativa de si" (Construção do texto ficcional, não científico, mas que usa da memória para escrever) para que possamos saber como eram as cidades, a partir de suas lembranças. Batata pergunta sobre os jornalistas enquanto historiadores. A resposta é surpreendente, pois Falcão tem Jornalismo como sua primeira formação. Eis que aponta a atual formação jornalística como mero aprendizado técnico, onde os livros são coleções de relatos engraçados sobre determinados assuntos, regitrando muito mal a história. Por outro lado, chama a atenção pela dificuldade dos historiadores ao escreverem para que as pessoas comuns possam se interessar e não tornar "chato" o então, objeto de estudo. Falcão responde às questões da aluna de Ciências Sociais, sobre a Escola dos Annales, a morte, as diferentes atitudes diante da morte. Ao final, volta a falar de cidades, em resposta ao Professor Ricardo sobre as temporalidades distintas dentro da cidade.
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